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Ativa Maré nasceu da minha conexão com o MIIM, museu idealizado por Francisco Valdean, com quem já tive a oportunidade de colaborar. A afinidade com o MIIM foi natural, não só pelo trabalho com design, mas também pela presença da fotografia, algo que é do meu total interesse.
 

Esse projeto foi desenvolvido como meu trabalho final para o curso Criando Ecossistemas de Marcas, ministrado por Gustavo Greco na plataforma Aprender Design. O desafio era escolher uma marca e explorar novos pontos de contato para além do visual, considerando sentidos como: tato, olfato e audição.
Um dos principais desafios foi pensar em soluções que fizessem sentido para um museu itinerante, que está em constante deslocamento, ocupando diferentes espaços.
 

Mais do que um exercício acadêmico, Ativa Maré reforça minha visão de que design é político. Mesmo não representando a Maré, acredito que meu papel como designer é abrir caminhos e criar suporte para que artistas e moradores tenham seus trabalhos reconhecidos. O projeto segue como uma idealização conceitual, não implementada na prática, mas carregada de intenção social e afetiva.